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Na
manhã desta quinta-feira (13), na Agência do Banco do Brasil –
Casa Amarela, dirigentes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco
foram defender o direito dos funcionários trabalharem em local
salubre. Com ar-condicionado quebrado há mais de um ano, a situação
no prédio desrespeita bancário, cliente e a segurança de todos que
frequentam o local.
“Estamos
diante de uma situação preocupante. Além de trabalharem nestas
condições, tendo que levar seus próprios ventiladores para dentro
da agência, os funcionários do Banco do Brasil ainda trabalham
respirando poeira de uma obra que está sendo realizada dentro deste
ambiente. Não é possível que depois de tanto tempo o banco não
tome nenhuma providência. Queremos respeito e dignidade para
trabalhar”, destaca a presidenta do Sindicato, Suzi Rodrigues.
Clientes
e funcionários da agência foram recebidos por uma orquestra de
frevo, que, junto com os dirigentes sindicais, cantaram uma paródia
fazendo referência ao calor no horário de atendimento.
Satiricamente os clientes receberam picolés e leques para diminuir a
temperatura.
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“Fomos
conversando com os clientes, que se solidarizaram com as
reivindicações da nossa categoria. O governo Bolsonaro está
sucateando os locais de trabalho, adoecendo os funcionários e
deixando os locais vulneráveis para uma futura privatização. É
isso que o governo está querendo. Vamos defender todos os direitos e
conquistas da nossa categoria. Diga não ao retrocesso”, comenta a
secretária-Geral do Sindicato, Sandra Trajano.
Aproveitando
para falar sobre o Projeto Performa, uma reunião aconteceu no local
mais afetado da agência. Seguindo o calendário de mobilizações
contra mais esta arbitrariedade, representantes do Sindicato
pontuaram qual a real intenção deste novo Projeto, que visa
diminuição salarial e retirada de promoções dos funcionários do
BB.
“Estamos
fazendo este ato de protesto, mas não vamos ficar apenas nisso.
Queremos uma resposta rápida do banco. Caso isso não aconteça,
outras ações serão realizadas, como o fechamento da Agência Casa
Amarela. Não podemos admitir que nossas companheiras e companheiros
continuem trabalhando em um local como este”, completa Suzi.