Primeira reunião da minuta de reivindicações específica dos empregados da Caixa será sexta-feira (7)

A primeira reunião de negociação entre a Comissão Executiva dos
Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e o banco para debater a minuta de
reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados
da Caixa acontece na próxima sexta-feira (7). As reivindicações foram
definidas pelos 265 delegadas e delegados do
36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado em julho, de maneira digital.

A
pauta de reivindicações está baseada em três eixos: Defesa da Vida
(Democracia; Empresas Públicas; Bancos Públicos e Defesa da Caixa 100%
Pública), Saúde ( Saúde e Condições de Trabalho; Saúde Caixa e Funcef) e
Direitos ( CCT e ACT e Contratações).

Fabiana Uehara
Proscholdt, coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT), revela que o primeiro encontro vai discutir teletrabalho.
“Não sabemos até quando se dará a pandemia.  Mas, hoje da forma que
está ocorrendo na Caixa o teletrabalho não é bom para o trabalhador. Não
existe jornada, as metas são abusivas, não tem ergonomia, dentre outras
irregularidades”, alerta.

A coordenadora da CEE/Caixa lembra
que o trabalho remoto já era algo que estava sendo avaliado pelo banco,
inclusive tendo um piloto desde 2019. Em 24 de junho deste ano, em
entrevista à CNN, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o
banco vai expandir seu programa de trabalho remoto após a pandemia.

Em
2017, a Reforma Trabalhista regrou o teletrabalho, mas terminou
beneficiando as empresas ao transferir os custos dos empregadores para
os trabalhadores, dentre outros problemas.

“Vamos continuar
defendendo o home office na pandemia para defender a vida. Mas após esse
período vamos ter que fazer uma grande discussão com os bancos.
Precisamos discutir jornada, os equipamentos, quem será responsável pela
compra dos equipamentos, estruturas, tudo isso precisa regulamentar.
Não podemos deixar nas mãos dos bancos”, defendeu o secretário de
Finanças da Contraf-CUT e presidente da Federação Nacional das
Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio
Takemoto.

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