Fenaban apresentará proposta de protocolo nacional contra a pandemia

Representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se comprometeram nesta segunda-feira (12) com o Comando Nacional dos Bancários a apresentarem uma proposta de protocolo mínimo de segurança contra a covid 19. O compromisso foi assumido na reunião que discutiu medidas de proteção da categoria diante do crescimento do contágio da Covid 19. Dirigentes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco participaram doa reunião virtual.
De acordo com a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, será feito um protocolo nacional para padronização por parte dos bancos.  “Como até agora não havia clareza de um padrão, acabava ficando nas mãos dos gestores as medidas de proteção. Com um protocolo nacional, podemos analisar na ponta, nas agências, se tudo isso que estamos conversando está sendo aplicado”, avaliou.
Outro ponto cobrado dos bancos foi a necessidade de uma higienização pelo menos semanal das unidades. Os representantes da Fenaban concordaram que esse procedimento pode ser acrescentado no protocolo mínimo a ser discutido. “Temos recebido relatos, por meio dos bancários, de que clientes tentam entrar nas agências alegando que precisam de atendimento rápido por estarem contaminados. Isso é mais uma confirmação do que já estamos falando há mais de um ano: os bancos são locais de alto risco de contaminação e, por isso, todas as medidas de prevenção devem ser adotadas”, ressalta a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzi Rodrigues, que participou da reunião.
Embora os representantes da Fenaban garantissem que os bancos orientam os gestores a não realizar visitas externas, dirigentes do Comando lembraram que o mais adequado não é uma orientação, mas a proibição das visitas durante a pandemia. Também foi cobrado que os bancos devem ter um acompanhamento das sequelas de funcionários que retornaram ao trabalho após superarem o adoecimento pela Covid.
No início da pandemia, centenas de bancários de grupos de risco foram afastados de suas atividades presenciais, mas não receberam atividades remotas. “Defendemos a renovação do home office/teletrabalho para as pessoas do grupo de risco. Agora, nossa preocupação é com o acúmulo de horas, por quem está sem atividade, para compensar futuramente. É urgente que os bancos encontrem atividades para serem executas em casa”, concluiu a secretária-Geral do Sindicato, Sandra Trajano, que também representou o Sindicato na reunião.

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