Para denunciar os riscos da Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 32/2020, apresentada pelo governo Bolsonaro, a juventude da CUT
Pernambuco lançou uma cartilha contra a reforma Administrativa. O
documento traz também um manifesto em defesa do legado de Paulo
Freire.
Além de
prever o fim da estabilidade para os servidores públicos, a reforma
administrativa também amplia a participação da iniciativa privada
na prestação de serviços como saúde, educação e segurança,
atingindo as três esferas da administração pública – União,
estados e municípios.
“Precisamos
impedir mais essa armadilha do governo Bolsonaro que prejudicará não
apenas os próprios servidores que perderão a estabilidade, mas
também as camadas mais pobres da população, pois dependem desses
serviços públicos”, afirma o dirigente do Sindicato dos
Bancários de Pernambuco e secretário de Juventude da Fetrafi-NE,
Geraldo Times.
Depois do
recesso parlamentar, que acaba no dia 1º de agosto, a PEC volta a
ser analisada por uma comissão especial da Câmara. Uma greve
nacional do serviço público está prevista para 18 de agosto.
A PEC 32 acaba
com o serviço público, facilita as privatizações, acaba com os
concursos públicos e retira o direito à estabilidade do servidor
público, comprometendo a futura geração e os direitos da
juventude. Por isso, estamos mobilizados contra essa reforma
administrativa que provoca precarização e retrocesso”, afirma
o secretário da Juventude da CUT-PE, Evanilson Leite.
