Bancários participam do Grito dos Excluídos pela plenitude da vida

O 27º Grito dos Excluídos, que
tradicionalmente acontece no 7 de Setembro, Dia da Independência do
Brasil, contou com a participação dos bancários de Pernambuco, que
defenderam a plenitude da vida e a luta por saúde, comida, moradia,
trabalho, renda e participação popular. A concentração aconteceu
na Praça do Derby, seguindo em caminhada pela Av. Conde da Boa
Vista.

Para
o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano
Moura, o Grito é necessário para dar voz contra os ataques do
governo Federal.

“Unir
forças contra o governo Bolsonaro, com o intuito de defender as
conquistas da classe trabalhadora, é fundamental. Mas, também, o
Grito deste ano é por todos os brasileiros e brasileiras, que estão
sofrendo, diariamente, com aumento de preço, saúde pública de
péssima qualidade, falta de emprego, moradia e renda. Não vão
calar nossa voz”, enfatiza Fabiano.

O
coordenador nacional do Grito dos Excluídos e da Associação Rede
Rua, Alderon Costa, destaca a importância dos atos de rua neste
momento difícil para os brasileiros.

“Temos
que ‘sair da arquibancada’ e, com todos os cuidados, irmos para
as ruas nos juntarmos com as vozes dos indígenas, das periferias, da
população em situação de rua, que já são mais de 200 mil em
todo o país. Juntar-nos ao grito das mulheres, das pessoas
transexuais e travestis, dos trabalhadores (…) que estão cada dia
mais perdendo seus empregos, contra a carestia e a inflação”,
afirma Alderon.

Com
faixas, cartazes e muita força para continuar lutando, os bancários
e bancárias seguiram em marcha, mostrando toda indignação junto
aos demais trabalhadores(as). Devido à pandemia, todos os atos do
Grito dos Excluídos que foram realizados pelo país seguiram os
protocolos sanitários, com o uso de máscaras e álcool em gel.

Os
organizadores desta edição do Grito dos Excluídos pontuaram
motivos para não deixar de gritar este ano, entre eles os mais de
580 mil mortos pela Covid-19; a corrupção na negociação de compra
e distribuição das vacinas; o desmonte da saúde pública; a
carestia e a fome que voltaram com tudo neste governo; o desemprego;
a falta de moradia e; vários outros motivos que assombram a via dos
brasileiros.

Expediente:
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