Nesta quinta-feira (16), os representantes da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Itaú de todo país participaram de reunião sobre o retorno ao trabalho presencial dos trabalhadores que estão em home office. O Itaú comunicou duas datas para o retorno: 20/9, retorno voluntário dos funcionários; e 4/10, data limite para volta dos demais trabalhadores, com exceção de grávidas, funcionários com restrições médicas ou afastados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Para o representante da Fetrafi/NE na COE Itaú e dirigente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, João Rufino, o movimento sindical está atendo aos próximos passos do banco.
“Estamos recebendo várias denúncias de pressão para este retorno. Não vamos tolerar o assédio. O banco está dizendo que o retorno inicial é voluntário. Não há nenhuma necessidade de haver pressão por parte dos gestores para que os bancários que estão em home office voltem antes do prazo. Não vamos aceitar qualquer tipo de atitude que afete o direito dos funcionários do Itaú”, João Rufino. Segundo Rufino, o retorno ao presencial representa um risco para a vida das pessoas que poderão ter contato com funcionários ainda não imunizados, assim como para aqueles que ainda não tomaram a vacina por decisão individual que poderão ser demitidos, considerando a previsão legal que já existe sobre o tema.
O Itaú informou, em reunião anterior, que existe fiscalização para garantir o respeito aos protocolos de saúde e segurança e que todo o sistema de infraestrutura do banco permanecerá híbrido, para evitar aglomerações nos escritórios.
“Nós vamos acompanhar de perto esta volta dos funcionários do Itaú, para que não aconteça qualquer tipo de arbitrariedade e que venha prejudicar os bancários. Vamos buscar entender todos os protocolos do banco, sugerir melhorias e lutar pela saúde desses trabalhadores” reforça a secretária de Bancos Privados do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Dileã Raposo.
