Nesta quinta-feira (26), dirigentes do Sindicato dos Bancários de
Pernambuco deram continuidade ao calendário de visitas às agências
de bancos privados. Desta vez, no bairro da Encruzilhada, no Recife,
a pauta no Itaú, Bradesco e Santander girou entre a Campanha
Nacional 2022; contra metas abusivas e demissões; e a importância
dos bancários participarem da consulta nacional disponível no site
da entidade, que vai servir para construção da pauta de
reivindicações da categoria.
Para o presidente do
Sindicato, Fabiano Moura, essas visitas são fundamentais para
engajar os bancários na luta contra os ataques dos banqueiros e para
defesa dos direitos e conquistas.
“Teremos uma
campanha salarial intensa, mas vamos lutar para manter todos nossos
direitos previstos na nossa Convenção Coletiva de Trabalho e
avançar em novas conquistas. Mesmo com a pressão dentro das
agências, precisamos nos unir e defender nossas conquistas, já que
nada nos será dado se não resistirmos e realizarmos uma negociação
apoiada pela categoria”, comenta Fabiano Moura, que integra o
Comando Nacional dos Bancários.
Na atividade, a população
apoiou o Sindicato, questionando sobre o que eles, enquanto usuários
do sistema financeiro, podem fazer para ajudar neste processo de
resistência aos ataques contra a classe trabalhadora e a
sociedade.
A secretária de Bancos Privados do Sindicato,
Dileã Raposo, reforçou que existem meios para a população
denunciar a precarização do atendimento e garantir segurança
dentro das agências.
“Além das pautas abordadas nas
visitas de hoje, também levamos para população a informação de
que os bancos podem ficar sem segurança armada, porta detectora de
metais e outros instrumentos de proteção ao usuário e aos
bancários, como foi iniciado pelo Bradesco. Queremos garantir tudo
que a lei municipal assegura. Denunciem ao Procon, ao Banco Central,
ou até mesmo ao Sindicato, qualquer irregularidade dentro da sua
agência bancária”, destaca Dileã.
A pressão dentro
das agências bancárias vem adoecendo a categoria, que é uma das
que mais adoece pelo assédio para o cumprimento das metas abusivas.
“Não vamos admitir que os bancos continuem adoecendo a categoria e
demitindo seus funcionários como se fossem descartáveis. Estamos
nos preparando para a Campanha Nacional, que também reivindicará a
saúde dos trabalhadores”, conclui Fabiano.