Funcionários do Banco do Brasil aprovam propostas de reivindicações

Os trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil aprovaram durante a 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, em São Paulo, com formato híbrido, as propostas de reivindicações para a Campanha Nacional 2022, a serem entregues ao banco. 
Na abertura do evento, as delegações fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao funcionário do BB de Pernambuco, Gustavo Farias, que faleceu em maio deste ano, no local de trabalho. 
O conjunto de reivindicações foi formulado com a participação das federações de todas as regiões do país. “A pauta contempla desde o tratamento igualitário a todos e todas as funcionárias do BB até a saúde mental dos funcionários, como avaliação psíquica sempre que o trabalhador solicitar, através da Cassi.”, explica a representante do Nordeste na CEBB, Sandra Trajano. Além disso, destacou a apresentação do projeto político construído durante um ano, que identifica as características do BB que precisam ser retomadas para garantia de um banco social e sustentável. 
Durante o evento, os funcionários do BB discutiram o papel dos bancos públicos, por meio do microcrédito, para fomentar o desenvolvimento regional, e o ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, fez uma apresentação sobre a destruição do país e dos bancos públicos como estratégia de governo de extrema direita e traçou os objetivos que devem ser seguidos para “reconstruir o Brasil que a gente quer”.  
“O objetivo do banco privado é ter o lucro máximo, ele não está preocupado com a questão social. Já o banco público, tem que ter lucro e tem que ser eficiente, mas tem que ajudar a economia a crescer, a distribuir renda e tudo mais.”, disse Mantega.
No Congresso, também foram tratadas as políticas públicas estratégicas que podem ser impulsionadas pelo BB para o desenvolvimento econômico e social do país. “Cerca de 70% dos alimentos que chegam às nossas mesas são da agricultura familiar. Entretanto, hoje, as principais políticas públicas favorecem o agronegócio, a exportação que não paga imposto, num país onde mais de 33 milhões de pessoas passam fome. Precisamos dos bancos públicos fortes e à serviço da população”, pontou a secretária de Administração e delegada no Congresso do BB, Andreza Camila.

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