No próximo dia 21 de junho, o Comitê Popular de Luta dos Bancári@s de Pernambuco será lançado com ato político na Praça da Independência, no Centro do Recife (PE). Com o mote “Reconstruir o Brasil que a gente quer”, o comitê será um instrumento de mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras para que o Brasil retome o rumo do desenvolvimento econômico e social do país e a democracia plena.
A ação dos comitês será fundamental para reverter as consequências do péssimo desempenho da economia nos últimos anos, como desemprego, inflação e juros altos, fome e miséria e os ataques aos direitos dos trabalhadores e ao patrimônio nacional incluindo os serviços públicos, que teve início no governo do golpista Michel Temer (MDB) e se aprofundou no governo de Jair Bolsonaro, que enviou ao Congresso Nacional vários projetos de privatização.
No Sindicato dos Bancários de Pernambuco, um grupo de trabalho foi criado para planejar o calendário de luta do comitê, com participação da secretária de Formação, Georgina Ramo; dos dirigentes sindicais, Expedito Solaney e Geraldo Times; da dirigente da Fetrafi-NE, Tereza Souza.
“Por meio do Comitê Popular de Luta, os bancários vão debater junto à sociedade o Brasil que a gente quer. A proposta é que todos possam contribuir e atuar para lutar por um país digno, livre de políticas que penalizam a população. O ano de 2022 é decisivo para a luta contra o governo de Bolsonaro”, afirma Tereza Souza.
A Contraf-CUT tem o objetivo de formar 300 comitês de bancários no Brasil. “Os comitês vão ampliar o processo de unidade da classe trabalhadora, a partir de um trabalho de base. É uma disputa ideológica para enfrentar o racismo, o machismo, o fascismo e as Fake News”, afirma o presidente do Sindicato, Fabiano Moura.
Paralelo aos comitês, o Sindicato formará uma Brigada Digital como iniciativa de enfrentamento às mentiras propagadas pela extrema direita conservadora. A tarefa das Brigadas é também reforçar todas as ações e políticas positivas dos governos populares, que promoveram a ascensão das classes mais vulneráveis. “Os comitês estarão nas ruas, locais de trabalho e nas comunidades, e as redes sociais também deverão ser ocupadas. Vamos nos mobilizar para defender empregos, renda, direitos, os serviços públicos, o SUS e tudo o que diz respeito a nós trabalhadores”, afirma Georgina Ramo, secretária de Formação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.
