Bancários realizam Caravana da Campanha Nacional 2022 na RMR

Em caravana, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco levou a Campanha Nacional 2022 para as agências de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na manhã desta terça-feira (9). Os dirigentes atualizaram a categoria sobre o andamento das rodadas de negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban, além de dialogar com a população sobre as pautas que também buscam a melhoria do atendimento.
A mobilização segue ao longo desta semana, com ações nas agências de bancos públicos e privados da Imbiribeira (10/8), Camaragibe (11/8) e Paulista (12/8). Na agenda, cerca de 25 dirigentes participam das visitas, que conta com a apresentação cultural dos emboladores Rouxinol e Lavandeira do Norte. Com motes baseados na pauta de reivindicações dos bancários, os emboladores reforçam o discurso do Sindicato.
“Estamos cobrando dos bancos o reajuste salarial da inflação mais 5% de ganho real, aumento maior para os vales refeição e alimentação, regulamentação do teletrabalho e garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho. Os bancos lucram bilhões e têm condições de atender às reivindicações. Mas, até o momento, o silêncio dos bancos tem imperado nos debates sobre as cláusulas econômicas. Os negociadores estão irredutíveis. Diante dessa postura, o Comando Nacional cobra que uma proposta concreta seja apresentada na próxima reunião. Banqueiros, apresentem proposta!”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura, que integra o Comando Nacional dos Bancários.
Na Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste, os dirigentes destacaram a importância da unidade da categoria para o fortalecimento das empresas públicas. “A nossa campanha também é de enfrentamento à privatização e aos ataques aos planos de saúde de autogestão. Sabemos o papel que cumprimos na sociedade e queremos condições para oferecer um bom atendimento à população e proporcionar o desenvolvimento regional e do país”, aponta o suplente da secretaria de Bancos Públicos, Fernando Batata.
Para os funcionários dos bancos privados, no Santander, Itaú, Bradesco e Safra, o Sindicato destacou que com lucros exorbitantes e usando de uma concessão pública, os banqueiros devem responder com geração de emprego e renda. “As metas abusivas e o assédio moral estão adoecendo a categoria. Então, essa também é uma luta pela nossa saúde, pela nossa vida”, conclui Dileã Raposo, secretária de Bancos Privados do Sindicato.

Expediente:
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