Em defesa do Saúde Caixa, os empregados da Caixa Econômica aprovaram em assembleia, em outubro de 2021, a proposta que afastava a tentativa do banco de reduzir suas contribuições para o custeio do plano, que, aplicando a CGPAR 23, limitaria sua participação a, no máximo, 50% do custo total.
A luta dos empregados da Caixa pela manutenção desses direitos iniciou ainda em 2018, conseguindo a aprovação da revogação da CGPAR 23 pelas duas casas legislativas.
“Essa vitória dos empregados da Caixa foi importante para que beneficiários não saíssem prejudicados durante utilização do Saúde Caixa, tendo como maiores prejudicados os aposentados e os empregados que possuem mais de um dependente. Resistimos aos ataques contra nossos direitos e, com a união da categoria, mantivemos tudo que conquistamos”, ressalta a secretária de Formação e empregada da Caixa, Georgina Ramo.
Para garantir a sustentabilidade financeira do plano, assim como ocorre em outros planos, a exemplo da Cassi, plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, uma proposta, aprovada em assembleia por ampla maioria dos empregados, passou a prever uma contribuição adicional, que seria cobrada no mês de novembro, sobre o 13º salário. A proposta serve para manter os princípios do pacto intergeracional e da solidariedade no Saúde Caixa.
“É necessário mais contratações, cuidar da rede credenciada, que vem sofrendo reduções, e lutar contra o teto estabelecido no estatuto da caixa para o custeio do plano. Vamos nos unir cada vez em defesa dos nossos direitos e contra o retrocesso”, comenta a secretária geral do Sindicato e representante do Nordeste na CEE/Caixa, Cândida Fernandes.