
Na sexta-feira (16/6), dirigentes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco acompanharam a reintegração da bancária Ednalva Maria, funcionária do Bradesco, que foi demitida pela segunda vez no dia 9 de maio deste ano. A primeira demissão de Ednalva aconteceu em 13 de outubro de 2020, ano em que foi reintegrada pela primeira vez após 40 dias.
Mesmo com doença ocupacional comprovada, a bancária, que tem 31 anos de banco, foi demitida sem nenhuma alegação. Com registro de Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), Ednalva faz tratamento contínuo acompanhado regularmente por um profissional.
Para o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Flávio Coelho, o acompanhamento pela entidade faz toda diferença nesta hora de insegurança.
“Acolhemos os bancários que são injustamente desligados das suas funções e orientamos sobre como proceder neste processo de reintegração. Os bancos não se preocupam com a saúde dos seus funcionários, agindo sem averiguação da situação de quem tanto dedicou sua vida pela instituição. Estamos de portas abertas para garantir que essas injustiças sejam revertidas”, comenta Flávio.
Ao completar 90 dias de licença, que iniciou no mês de maio deste ano, a bancária deve retornar às atividades, aproximadamente no início do mês de agosto. Para Ednalva, caso o Sindicato não tivesse dado as orientações necessárias neste momento, tudo poderia ter sido diferente.
“Temos que buscar no Sindicato o apoio necessário neste momento tão difícil. Sou sindicalizada desde quando comecei a trabalhar no banco e, mesmo antes, sempre busquei no Sindicato informações para meu dia a dia como profissional. Quando fui demitida, nas duas vezes, o Sindicato me apoiou. Chegamos com o emocional muita abalado, mas somos tranquilizadas dentro do Sindicato. Isso faz toda diferença”, destaca Ednalva.