A Contraf-CUT, com apoio da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), se reuniu com a direção do Banco do Nordeste nesta quarta-feira (7/5), para mais uma rodada da mesa permanente de negociação. A principal cobrança foi o encaminhamento do novo Plano de Cargos e Remuneração (PCR), que o Banco informou estar condicionado à finalização do PDV antes de ser enviado à SEST. A CNFBNB insistiu na urgência do tema, mas o BNB não apresentou prazo.
Também foi cobrada uma solução para o Plano BD da Capef, ainda em estudo pela Diretoria. Assim como, o pagamento de vale-transporte em dinheiro em locais sem transporte público formal, que também está em análise. O Banco do Nordeste confirmou o início dos grupos focais de gênero e raça, prevendo para até dois meses o início dos grupos de PCD e mulheres.
Sobre saúde, iniciou a vacinação contra gripe dos funcionários e informou que, para se adequar à nova NR-1, além dos serviços voltados para a saúde mental que já estão em funcionamento na instituição, contratou uma profissional de psiquiatria que já está atendendo na DIRGE e está trabalhando num serviço próprio de telepsiquiatria.
Outro tema pautado foi a conversão de vagas não providas da função para vagas de Auxiliar de Negócios, que segue em andamento e devem permanecer nas mesmas agências. Já os problemas com o ponto dos funcionários com jornada reduzida, que precisam compensar horas não trabalhadas, devem ser relatados ao canal 3121 até que o sistema seja ajustado.
A Comissão Nacional solicitou ampliação do abono para acompanhamento de filhos até 14 anos a todos os profissionais de saúde. Também cobrou o fim do uso de celulares pessoais para autenticação de sistemas, que será descontinuado até 30/6. A reivindicação pelo fornecimento de chips e celulares corporativos está sob análise.
A criação de uma subsidiária para gerir ativos de terceiros também foi abordada. O banco confirmou que o projeto está em avaliação e que a iniciativa busca atender às diretrizes do Banco Central para esse tipo de operação.
“Nossa Comissão Nacional demonstrou sua preocupação com a possibilidade de criação de subsidiárias do Banco do Nordeste, citando casos amplamente conhecidos de vendas de subsidiárias de outras empresas de controle público, inclusive de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal, que resultaram em perdas importantes para as instituições e para seus funcionários. O Banco informou que, a princípio, será criada apenas uma subsidiária para gerir ativos de terceiros, e que não representa nenhum risco para o Banco. Vamos permanecer vigilantes”, afirmou o dirigente representante de Pernambuco, Fernando Batata.
A próxima reunião será em 4 de junho, às 14h, em Fortaleza (CE).