Empregados da Caixa aderem à mobilização por reajuste zero para o Saúde Caixa

Empregados do Edf. Sede da Caixa no Recife cobram Reajuste Zero para Saúde Caixa

Neste Dia Nacional de Luta dos Empregados da Caixa, 9 de outubro, véspera de mais uma mesa de negociações com o banco sobre  o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa, a categoria participou de forma ativa, em todo o país, das mobilizações e paralisações propostas para departamentos e áreas meios, fortalecendo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa para a negociação.

Em Pernambuco, empregados e empregadas que trabalham no edf. Sede da Caixa, no Recife, aderiram ao ato realizado pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco e, de forma unificada, rechaçaram a proposta apresentada pelo banco na segunda (6), que prevê um reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base para o Saúde Caixa.

“Rejeitamos a proposta em mesa na segunda e a Caixa cancelou a negociação do dia seguinte. Estamos de plantão em São Paulo, com os demais dirigentes que compõem a CEE/Caixa, e recebemos a notícia que a caixa retomará a mesa de negociação nesta sexta, 10. Não se enganem, isso é fruto da nossa demonstração de força e organização. É importante continuarmos mobilizados, unificados, atendendo ao chamado do Sindicato, se manifestando nas redes sociais e nas redes internas da Caixa. Queremos proposta e a nossa proposta é reajuste zero”, afirma Chay Cândida, representante do Nordeste na CEE/Caixa.

Além de negar o fim do teto de 6,5% da folha de pagamento para custeio do Saúde Caixa, o banco chegou com a indecente proposta de aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5% e reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, o reajuste médio nas contribuições dos titulares pode chegar a 57,14%. Para os dependes a 40% e os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofreria um acréscimo de 71%. Outra negativa da Caixa é que os empregados pós-2018 levem o Saúde Caixa para a aposentadoria.

“Os empregados já estão sufocados com as mensalidades atuais do Saúde Caixa. É inaceitável uma proposta de reajuste como esta. A Caixa precisa assumir a sua parte, retomar o modelo 70/30, e isso só será possível com o fim do teto. Recebemos um forte apoio dos empregados, que declaram a insatisfação total com a proposta trazida pelo banco, e mostraram que estão dispostos a lutas por reajuste zero”, conclui a dirigente Susana Morais.

 

Expediente:
Presidente: Fabiano Moura • Secretária de Comunicação: Diana Ribeiro  Jornalista Responsável: Beatriz Albuquerque  • Redação: Beatriz Albuquerque e Brunno Porto • Produção de audiovisual: Kevin Miguel •  Designer: Bruno Lombardi