A taxa de desemprego no
país apresentou uma leve baixa em abril, de acordo com pesquisa
realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete
regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira, dia 25. O
índice ficou em 11,1%, ante taxa de 11,2% registrada em março. Em
abril, havia 2,450 milhões de pessoas desempregadas no país.
O
recuo interrompe uma sequência de alta nas taxas apuradas desde o
começo do ano. Desde o começo do ano, a taxa de desemprego vem
acelerando gradualmente: começou com 10,4% em janeiro, subiu para
10,5% em fevereiro e saltou para 11,2%.
O índice em São
Paulo também caiu no mês passado, passando de 11,3% em março para
11,2% em abril. Em Porto Alegre, a taxa ficou estável em 7,4%. Em
Recife, caiu de 13,9% para 13,8%. Em Salvador, ficou estável em
15,7%.
Em Belo Horizonte, a taxa recuou de 8,5% para 8,1%. Em
Fortaleza e no Distrito Federal, as taxas subiram de 9,3% para 9,8% e
de 13,4% para 13,6%, respectivamente.
O contingente de
desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2.450 mil em
abril. O número de postos de trabalho gerados ficou em 77 mil,
número semelhante ao de pessoas que entraram na força de trabalho
(75 mil) –o que manteve o número de desempregados praticamente
inalterados.
Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação,
na média nacional, teve alta de 0,4%. O total de ocupados nas sete
regiões pesquisadas foi estimado em 19,5 milhões de pessoas, para
uma PEA (População Economicamente Ativa) de 21,9 milhões.
Na
divisão por atividade, o nível de ocupação cresceu em três dos
cinco setores: serviços (com 114 mil vagas abertas), construção
civil (com 23 mil vagas) e outros (1.000 vagas).
Na indústria
foram fechadas 31 mil vagas, seguida pelo comércio, com 30 mil.
Rendimento – O rendimento médio real dos ocupados caiu 1,2%
no país em abril, chegando a R$ 1.371. Já o dos assalariados ficou
em R$ 1.422, apresentando redução de 1,9%. Março registrou o
quinto mês consecutivo de diminuição da renda de ocupados e
assalariados.
Na análise por região metropolitana, o
rendimento médio dos ocupados reduziu em sete locais. Salvador teve
redução de 4,8%, para R$ 1.038. No Distrito Federal, a queda foi de
2,6%, para R$ 2.003. Em Fortaleza, houve queda de 1,4%, para R$ 878,
seguida por São Paulo, com queda de 1%, para R$ 1.490.
Recife
apresentou recuo de 0,9%, para R$ 948, e Belo Horizonte, de 0,7%,
para R$ 1.391. Porto Alegre teve redução de 0,3%, para R$ 1.395.