Foram cinco denúncias
de assédio moral desde o início do ano, todas de funcionários da
Central de Suporte Logístico (CSL) do Banco do Brasil. Nesta
segunda, dia 6, o Sindicato se reuniu com representantes do banco
para discutir o problema. E, na próxima sexta-feira, 10, este é o
foco do protesto, no calendário de mobilizações permanentes. O
mote: “O Banco do Brasil é uma máquina de moer gente”.
A
reunião desta segunda teve a participação dos representantes da
Gepes (Gerência de Pessoas), Airton e Miguel Arruda. O
secretário-geral Fabiano Félix, a secretária da Mulher Sandra
Trajano e o secretário de Saúde João Rufino representaram o
Sindicato.
“Nós tínhamos orientado o pessoal para que
fizesse as denúncias, também, na ouvidoria do banco. E, dos cinco
que nos procuraram, três registraram o fato para a empresa.
Queríamos saber as providências que o BB pretendia tomar e garantir
a participação do Sindicato neste processo”, relata Fabiano.
Os
representantes da empresa informaram que já tinham recebido os
registros da ouvidoria e começariam em breve as investigações.
Garantiram que o Sindicato pode acompanhar o processo de
investigação, com exceção das informações sigilosas.
“É
importante que a gente fortaleça este canal de denúncia e
investigação. E, para isso, o bancário não pode ficar calado. É
preciso denunciar os abusos”, diz Fabiano.
Afastamentos –
No segundo ponto de pauta da reunião, o Sindicato indagou do banco
quanto ao afastamento de alguns funcionários comissionados, que
foram acusados de fraude, mas sequer foram informados sobre o teor
das acusações. Os representantes do banco argumentaram que isto era
permitido pelos normativos do banco.
“A gente respeita a
decisão do banco de investigar qualquer suspeita. Mas o bancário
precisa saber de que está sendo acusado”, afirma Fabiano. Os
representantes do BB garantiram que irão notificar os trabalhadores.