Dando prosseguimento ao
calendários de visitas aos bancários do interior do estado e das
áreas estendidas da Região Metropolitana, os diretores do
Sindicato, Fernando Batata e Marcílio França, iniciam nesta
terça-feira, 22, mais um giro pela Zona da Mata Sul e Agreste
pernambucano. Até a próxima quinta, dia 24, eles irão percorrer as
cidades de Agrestina, Altinho, Gameleira, Palmares, Água Preta,
Catende, Belém de Maria, Maraial, Lagoa dos Gatos, Cupira, Panelas e
Jurema.
>> Ouça reportagem sobre a Caravana na Rádio dos Bancários
Na semana passada a dupla formada pelos diretores
Adeílton Filho e Eleonora Costa percorreu os municípios sertanejos
de Ibimirim, Inajá, Tacaratu, Jatobá, Petrolândia, Floresta,
Itacuruba, Belém do São Francisco, Cabrobó, Orocó, Lagoa Grande,
Santa Maria da Boa Vista, Dormentes e Afrânio.
Segundo
Adeílton Filho, a falta de estrutura, a demanda excessiva de
trabalho e a falta de funcionários estão entre as maiores queixas
dos bancários da região. Em Floresta e Petrolândia o mau
funcionamento dos ar-condicionados das agências soma-se à lista de
reclamações dos trabalhadores. Isso sem falar na apreensão causada
pela falta de equipamentos de segurança, artigo raro em várias
unidade do interior.
“Nos bancos públicos, até que o
problema é menos grave. Mas no Bradesco, em nenhuma agência
visitada havia porta giratória com detector de metais. Em Santa
Maria da Boa Vista, além da falta da porta giratória a agência
também não dispunha de alarme nem câmeras e só contava com um
vigilante. É a mesma situação que o Sindicato encontrou na agência João Alfredo”, denuncia Adeílton.
Mais problemas –
Também na semana passada uma segunda dupla, formada por Fábio Sales
e Sandra Trajano, foi a outra região sertaneja e vistou as cidades
de Araripina, Bodocó, Cedro, Exú, Ipubi, Mirandiba, Moreilândia,
Ouricuri, Parnamirim, Salgueiro, São José do Belmonte, Serrita,
Terra Nova, Trindade e Verdejante.
“Como foi um
compromisso de gestão da atual diretoria nós retomamos o calendário
de vistas ao interior trimestralmente. A recepção tem sido muito
boa em todos os locais que percorremos. Na semana passada visitamos
15 cidade do sertão e conversamos com os companheiros, fizemos a
entrega das agendas, dos calendários e da Revista dos Bancários.
Também encontramos um problema comum às outras localidades: a falta
de funcionários em relação à demanda. Porém, em algumas cidades
o problema é ainda maior. Principalmente nos bancos públicos. Na
Caixa e no BNB o quadro é ainda mais grave por conta dos incentivos
sociais do governo federal que é pago nestes dois bancos e por conta
da seca”, explica Fábio.
O dirigente também denuncia a
falta de segurança encontrada nos PAA’s (Postos de Atendimento
Avançados) do Bradesco. “Esses locais funcionam sem as mínimas
condições de segurança. Não tem vigilante, não tem porta
detectora de metais e os funcionários ficam a mercê dos bandidos.
Já no Banco do Brasil, a queixa diz respeito à estrutura dos PAB’s
(Postos de Atendimentos Bancários). Nas cidades de Mirandiba e de
Terra Nova, os dois PAB’s não têm condições de trabalho. O
ambiente é muito insalubre e não permite uma boa condição para
que os bancários exerçam suas funções dignamente”, adverte
Sales.
Já em Araripina o problema é no Itaú. “A situação
que encontramos lá deixa qualquer um indignado. São só dois
funcionários para manter uma agência em atividade. Um na área
comercial e outro na área operacional. O da área operacional faz as
vezes de gerente, tesoureiro e caixa. O bancário da área comercial
faz o papel de assistente, gerente pessoa física, pessoa jurídica.
Isso é um absurdo e vamos entrar em contato com o banco para tentar
resolver esses problemas”, conclui Fábio Sales.
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