Sindicato acompanha situação da agência do Bradesco em Paulista arrombada na última sexta

Na madrugada da última
sexta-feira, dia 18, a agência do Bradesco do centro de Paulista
foi alvo de assaltantes. Se aproveitando da falta de vigilância e da
fragilidade na segurança, os bandidos usaram explosivos para tentar
arrombar os caixas eletrônicos. Além de uma pessoa ferida pelas
explosões, a tentativa de arrombamento provocou alguns focos de
incêndio e a destruição parcial do autoatendimento da unidade.

Na manhã dessa segunda-feira, 21, uma equipe composta por
quatro dirigentes do Sindicato esteve no local para avaliar as
condições da unidade e garantir que os trabalhadores não
exercessem suas funções em um ambiente insalubre e
inseguro.

“Observamos que parte do autoatendimento estava
totalmente destruída, principalmente o teto. Mas a parte interna da
agência não foi afetada. Só as portas e os vidros externos foram
quebrados. Entretanto, ficamos sabendo que já no sábado e no
domingo os vidro foram trocados e só as portas continuavam com
problemas. Mas, como a porta de segurança não estava funcionando,
conversamos com o banco e mantivemos a unidade fechada na segunda”,
explica o secretário de Cultura, Esportes e Lazer do Sindicato,
Adeílton Filho.

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Bancários

Adeílton disse que no final da tarde da
segunda-feira o pessoal da manutenção ainda estava trabalhando para
consertar a porta danificada. Na terça, o diretor do Sindicato
Cláudio da Hora, que trabalha no local, constatou o término dos
serviços e deu o aval para que a agência abrisse.

O
dirigente bancário relatou ainda que um outro problema decorrente da
explosão também contribuiu para que a unidade não funcionasse: o
forte cheiro de queimado que impregnava o autoatendimento. “Em
consequência disso, nós solicitamos ao pessoal do banco que
fornecesse máscaras para que o pessoal que necessitava ficar no
interior da agência pudesse trabalhar. Vale destacar que até os
ar-condicionados tiveram de ser substituídos, pois derreteram com a
explosão”, esclarece Adeílton.

Ainda segundo o
sindicalista, mesmo a ação criminosa tendo ocorrido fora do horário
do atendimento bancário, o crime trouxe consequências negativas
para os bancários, que poderiam influenciar nas condições de
trabalho e na saúde. “Por esta razão nós estivemos no local para
garantir que todas as providências fossem tomadas e que os
trabalhadores só voltassem a exercer suas funções quando a agência
oferecesse condições salubres”, justifica o dirigente.  

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