Na última quinta-feira (10), em Fortaleza, local onde está localizada a sede administrativa do Banco do Nordeste, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos(as) funcionários(as) do banco, com validade de dois anos, foi assinado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) após intensa Campanha Nacional.
Para o secretário Intersindical do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e funcionário do Banco do Nordeste, Fernando Batata, a conjuntura adversa não impediu a luta por direitos.
“Conseguimos avanços importantes nesta Campanha Nacional, mesmo diante da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, que dificultou o contato direto com a categoria. Enfrentamos desafios, junto com os bancários e as bancárias, mas conquistando a manutenção de todos os nossos direitos e avanços importantes”, destaca Batata.
Além de reajuste de 1,5% e abono de R$ 2 mil em 2020, o ACT ainda garante para 2021 reajuste que cubra a inflação através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado entre setembro de 2020 e agosto de 2021, mais aumento real de 0,5% (acima da inflação) sobre todas as verbas de natureza salarial e benefícios.
O acordo garantiu, também, que no próximo dia 20/9, os(as) funcionários(as) do Banco do Nordeste já recebam o salário acrescido com reajuste e abono; para o próximo dia 30/9, diferença dos tíquetes (VA e VR) e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR); e o crédito da 13ª cesta alimentação na mesma data disposta no Acordo Coletivo da Fenaban (CCT).
“Sobre o teletrabalho, o banco se comprometeu a apresentar até o dia 18/9 uma proposta de transição para o retorno ao trabalho presencial para aqueles que pertencem ao grupo de risco. Nosso foco é garantir condições que preservem a saúde dos(as) funcionários(as)”, afirma o representante da CNFBNB e dirigente do Sindicato, Rubens Nadiel.
Pelo calendário apresentado anteriormente pela direção do Banco do Nordeste, o prazo para retorno de 100% do quadro se daria no dia 21/9.
