A Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste (CNFBNB) realizou uma reunião, no dia 18 de fevereiro, com a direção do Banco do Nordeste. O encontro ocorreu de forma híbrida, sendo a parte presencial realizada na sede do BNB, no Passaré. Na ocasião, foram pautados temas como protocolo sanitário para contenção da Covid-19, PID x ampliação da quantidade de funcionários do Banco, plano de funções e concorrência e Crediamigo.
Durante reunião, por conta da alta transmissibilidade da nova cepa do coronavírus, a representação dos funcionários solicitou do banco que seja disponibilizada a máscara modelo PFF2. Atualmente, as máscaras cedidas são as cirúrgicas, entretanto, é consenso na comunidade científica a recomendação do referido modelo (pff2) de maior proteção.
O Banco informou que existe um alto número de máscaras cirúrgicas já adquiridas e que outras também foram adotadas, como o separador de acrílico e álcool em gel nas unidades – o que também evita a disseminação do vírus. No entanto, se comprometeu de, acabando o estoque das cirúrgicas, estudar as necessidades e possibilidades de aquisição das PFF2. Ademais, o comitê bipartite da Covid-10, entre banco e entidades sindicais, permanece enquanto durar a pandemia.
Os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e funcionários do Banco do Nordeste, Rubens Nadiel e Fernando Antônio (Batata), que participaram da reunião de forma virtual, levaram para o debate a situação encontrada no estado e as dificuldades neste período de pandemia.
“Os funcionários estão cobrando, entre outras coisas relacionadas à Covid-19, clareza do Banco do Nordeste sobre a concorrência e no plano de funções, que é o crescimento dentro da própria empresa. Outra questão relevante levada à mesa, é que os dirigentes liberados para atuar em defesa dos direitos da categoria têm seus planos de funções congelados, tendo perdas neste processo interno”, comenta Rubens Nadiel, representante de Pernambuco na CNFBNB.
Sobre o Programa de Incentivo ao Desligamento (PID) e a ampliação da quantidade de funcionários, os representantes destacaram que a lotação física é diferente (e menor) do que a lotação real nas agências, o que sobrecarrega o funcionário em muito dos casos. Foi questionado se há como ampliar o quadro de funcionários e qual seria o caminho, visto que há em tramitação um PID que pode agravar o caso.
O Banco respondeu que estão sendo chamados, todos os meses, uma quantidade de pessoas do último concurso que ainda está em aberto e que foi prorrogado até outubro de 2023. A perspectiva é que se chame o máximo de pessoas, das 120 que faltam, até o final do próximo ano.
Para Fernando Batata, é necessário que o banco ofereça condições dignas de trabalho aos funcionários e tenha um corpo funcional suficiente, para não sobrecarregar os trabalhadores.
“O Sindicato está acompanhando de perto o chamamento dos que passaram no último concurso para o Banco do Nordeste. Esperamos que, assim, seja reduzido o acúmulo de funções dentro das agências. Diante disso, reforçamos nosso compromisso com os direitos dos bancários, das empresas públicas e do seu importante papel para população. Estamos passando por um momento muito delicado na pandemia, mas que não vamos cruzar os braços diante dos ataques”, destaca Batata.
Os funcionários do banco também reivindicaram o acesso ao que está se discutindo sobre a nova operacionalização do Crediamigo pela Camed. A reivindicação busca conhecer melhor a proposta do banco, como vai ser feita essa inserção da Camed na operacionalização do Crediamigo, quais os impactos positivos e/ou negativos dessa nova proposta.
Na ocasião, aproveitaram para solicitar, também, a participação nos debates sobre a gestão da Camed, pois, como dividem com o banco as atribuições financeiras, merecem compartilhar a gestão. O Banco se comprometeu de em uma próxima reunião, levar pessoas que estejam diretamente ligadas ao assunto para explanar e debater com os representantes.
