O Projeto Remoto Excepcional foi prorrogado pela Caixa Econômica Federal, atendendo à reivindicação dos empregados, até o dia 30 de abril. A medida foi comunicada à Contraf-CUT e às unidades da Caixa, informando que os gestores podem manter em home office quem já está exercendo suas atividades remotamente, e/ou incluir outros empregados.
“Avaliamos positivamente esse posicionamento da Caixa, mesmo sabendo que é a critério de cada vice-presidência. É uma decisão importante porque mesmo com a liberação do uso da máscara em alguns municípios, a Caixa não afrouxou os protocolos de prevenção. Então, a prorrogação do home office traz um pouco mais de segurança pra categoria bancária que está tão exposta dentro das agências bancárias” avalia a representante de Pernambuco na CEE Caixa, Cândida Fernandes.
De acordo com o comunicado interno, é papel do gestor combinar previamente com cada empregado as atividades que o mesmo deverá exercer remotamente, registrá-las no sistema de recursos humanos (SISRH) e acompanhar o cumprimento das tarefas.
“Estamos acompanhando a evolução da situação sanitária no País e, neste momento em que temos menos casos e novas flexibilizações, é preciso ainda mais cautela para evitar uma nova onda de contaminação. Em Pernambuco, por exemplo, a partir desta terça-feira, 29 de março, a população está desobrigada a usar a máscara de proteção em ambientes abertos”, aponta Cândida Fernandes.
O Sindicato dos Bancários de Pernambuco também tem verificado a situação dos empregados que continuam trabalhando nas agências, na Capital e Interior do Estado. “Constatamos a superlotação das agências, a sobrecarga de trabalho e a pressão dentro das unidades. Mas, entendemos que a cobrança deve ser direcionada à contratação de mais empregados concursados, pois a situação foi agravada na pandemia, mas já era uma realidade no banco 100% público, que tem sofrido com o desmonte e ataques do governo Bolsonaro e da gestão Pedro Guimarães”, conclui o presidente do Sindicato, Fabiano Moura.