Para construir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco disponibiliza para sua base a Consulta Nacional dos Bancários, desenvolvida pela Contraf-CUT, que deve ser respondida até o dia 3 de junho.
CONSULTA NACIONAL: https://consultacn2022-bancarios.votabem.com.br/
“A Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 promete ser desafiadora para os trabalhadores, que precisam estar mobilizados para conseguir a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e avanços, tanto dos bancários quanto dos financiários. Esperamos contar com a ampla participação da categoria na consulta”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura.
As CCTs em vigência, aprovadas acertadamente para o período de dois anos, perdem a validade em agosto deste ano. Esse acordo bianual garantiu reajuste com ganho real e a manutenção de todas as cláusulas da CCT. Mas, sem direito à ultratividade, princípio que deixou de ser válido após a Reforma Trabalhista realizada pelo ex-presidente Temer, todos esses direitos negociados no acordo coletivo ficam ameaçados.
Diante do atual cenário político e econômico, no qual o governo Bolsonaro e o setor empresarial retiram direitos e atacam à classe trabalhadora, o Comando Nacional dos Bancários enfrentará duras batalhas nas negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi).
Mais uma vez, os bancários e financiários, numa campanha unificada em todo o País, precisam lutar pela manutenção dos direitos e para avançar em novas conquistas, principalmente com relação às condições de trabalho, ao aumento real e uma boa Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Com a pandemia, as transformações no mundo do trabalho ocorreram de forma acelerada, especialmente no sistema financeiro. Então, outro grande desafio será a negociação sobre os acordos de novas formas de trabalho, como o home office, o teletrabalho e o modelo híbrido.
“Nossas ações precisam nos levar a reconstruir o Brasil que a gente quer, com emprego, direitos, sem fome, democrático e com equidade. Contamos com a contribuição de cada bancária e cada bancário nesta mobilização e luta para pressionar os bancos e as financeiras a atender nossas reivindicações”, conclui Fabiano Moura.