Este ano, diante da atual conjuntura do país, a Campanha Nacional
dos Bancários e a dos Financiários prometem ser desafiadoras para
os trabalhadores, que precisam estar mobilizados para conseguir a
renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e os
avanços necessários para categoria. A consulta para os bancários
está disponibilizada no site do Sindicato até 3 de junho e a dos
financiários segue até 27 de maio.
O presidente
do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura, destaca a
necessidade da participação da categoria neste momento de ataques
do governo Federal e dos banqueiros.
“As
Campanhas Unificadas, tanto dos bancários quanto dos financiários,
vão ser intensas e precisam contar com a participação de toda
categoria, já que é necessário estarmos mobilizados para conseguir
a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e
avanços. Esperamos contar com a ampla participação da categoria
nas respectivas consultas”, afirma o presidente do Sindicato dos
Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura.
As CCTs em
vigência, aprovadas acertadamente para o período de dois anos,
perdem a validade em agosto deste ano. Esse acordo bianual garantiu
reajuste com ganho real e a manutenção de todas as cláusulas da
CCT. Mas, sem direito à ultratividade, princípio que deixou de ser
válido após a Reforma Trabalhista realizada pelo ex-presidente
Temer, todos esses direitos negociados no acordo coletivo ficam
ameaçados.
“Precisamos
que todos respondam às questões da consulta. É necessário
construir uma pauta representativa e coesa para iniciar as
negociações com as financeiras e os banqueiros”, comenta a
secretária de Ramo Financeiro, Diana Ribeiro.
Mais uma vez,
os bancários e financiários, numa campanha unificada em todo o
País, precisam lutar pela manutenção dos direitos e para avançar
em novas conquistas, principalmente com relação às condições de
trabalho, ao aumento real e uma boa Participação nos Lucros e
Resultados (PLR).
Com a
pandemia, as transformações no mundo do trabalho ocorreram de forma
acelerada, especialmente no sistema financeiro. Então, outro grande
desafio será a negociação sobre os acordos de novas formas de
trabalho, como o home office, o teletrabalho e o modelo híbrido.
