O Encontro Nacional dos funcionários do Santander aconteceu na quinta-feira (9), em São Paulo, onde foram traçadas as estratégias de reivindicações dos bancários, que vão servir como norte para o debate nas mesas de negociações com o banco.
Para secretária de Bancos Privados do Sindicato e funcionária do banco, Dileã Raposo, o Encontro traz informações fundamentais para construção das reivindicações. “Temos conhecimento de tudo que vem acontecendo em Pernambuco, que afeta os funcionários do Santander, mas é em encontros deste tipo que podemos ter a dimensão nacional dos problemas. Somos uma categoria forte e que não vai deixar que os banqueiros destruam nossa ACT, CCT e tudo que já conquistamos”, reforça Dileã.
O debate no Encontro Nacional iniciou com uma análise de conjuntura feita pela médica e deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), que aponta que o banco pode atender todas as reivindicações da categoria e garantir uma participação justa nos resultados e nas cláusulas sociais.
Os delegados do Encontro debateram sobre as cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos funcionários do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. Também foram apresentadas as propostas de novos direitos a serem incluídos no ACT.
Representante do Nordeste na COE Santander, Tereza Souza afirma que o banco é o que mais prejudica seus trabalhadores, sendo quase sempre o pioneiro na implementação de pacotes de maldades. “É necessário que fiquemos em alerta, porque sabemos que o Santander não mede esforços para retirar direitos, demitir seus funcionários ou até demiti-los para recontratá-los por terceirizadas. Vamos nos mobilizar cada vez mais, já que a negociação com os representantes do banco vai ser dura e de muita resistência”, comenta Tereza.