Ampliação do teletrabalho, melhorias e não retrocessos nos critérios de avaliação do programa de Gestão de Desenvolvimento por Competência (GDP) e anistia do banco de horas negativas, especialmente para os trabalhadores idosos. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) reforçou as reivindicações durante o nono encontro para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do BB, que ocorreu na noite dessa terça-feira (23), para voltar a discutir as propostas das Cláusulas Sociais.
Os representantes do BB apresentaram dados sobre o banco de horas negativas do “Acordo Covid”. Embora não tenham aceitado o acordo para a anistia das horas, admitiram flexibilizar para 36 meses o prazo para pagamento. A Comissão de Empregados do Banco do Brasil (CEBB) exigiu que o banco apresente uma proposta mais consistente com relação às condições de trabalho para a compensação dessas horas negativas, levantando a preocupação com a sobrecarga de trabalho para a categoria.
“Outro ponto tratado na mesa foi o teletrabalho. O Banco do Brasil continua sem apresentar uma proposta para ampliação dos 30% e de não ampliação das horas, ou seja, não há preponderância”, afirma a representante do Nordeste na CEBB, Sandra Trajano.
Entre os principais entraves da mesa que trata o ACT do banco está a proposta trazida pelo BB de redução para apenas um ciclo avaliatório para descomissionamento na GDP. “A CEBB é contra essa proposta, pois entendemos que o banco precisa melhorar a ferramenta GDP para evitar o assédio moral e as metas abusivas. Reivindicamos uma mesa específica para tratar do tema, para que as metas sejam coletivas e negociadas, com avaliações justas”, conclui Sandra Trajano.
Nesta quarta-feira (24), os membros da CEBB estão de plantão, em São Paulo, durante as negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. Novas rodadas na mesa específica podem ocorrer a qualquer momento.
