Coletivo LGBTQIA+ do Sindicato fortalecerá ato contra violência no 17 de maio

Neste Dia Internacional de combate à LGBT+fobia, 17 de maio, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, por meio do seu Coletivo LGBTQIA+, reafirma sua luta por igualdade, dentro e fora dos locais de trabalho, e participa do ato de protesto contra essa violência, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco, na Rua da Aurora, a partir das 14h.
A mobilização foi convocada pelo Fórum LGBT de Pernambuco, considerando que o nosso estado está entre os mais violentos para a população LGBT+, sendo o que mais mata pessoas trans e travestis. “Nos últimos anos tivemos muitas vidas e muitas perspectivas destruídas. Mas, seguimos em resistência e ainda temos que enfrentar uma onda conservadora e ideológica que ataca diretamente à população LGBTQIA+.  Então, 17 de maio é um dia de luta, pois, apesar de a homossexualidade ter deixado de ser classificada pela OMS como ‘doenças e transtornos mentais’ em 1990, o Estado ainda precisa avançar muito para garantir direitos sociais por meio de políticas públicas efetivas voltadas à população LGBTQIA+”, avalia o coordenador do Coletivo LGBTQIA+ do Sindicato, Geraldo Times.
De acordo com o Dossiê do Observatório de Mortes e Violências contra LBGTQIA+ no Brasil em 2022, o país registrou 228 assassinatos de pessoas LGBTQIA+, correspondendo a 83,52% dos casos, 10,99% são casos de suicídios e 5,49% por outros motivos. No total, 273 mortes violentas deste grupo aconteceram no ano passado, correspondendo a uma pessoa LGBTQIA+ assassinada a cada 32 horas.   
A secretária da Mulher do Sindicato, Alzira Cavalcanti, ressalta que o Sindicato tem uma história de luta em defesa das pautas LGBTQIA+, com avanços importantes presentes na CCT da categoria. “A violência contra a população LGBT+ é inaceitável em qualquer uma das formas que se apresenta, seja ela física, verbal ou psicológica. A falta de oportunidades no mercado de trabalho também é uma violência grave. Por isso, temos uma mesa de igualdade de oportunidades nas negociações com os bancos e conquistamos cláusulas que estendem os direitos aos casais homoafetivos e o combate à discriminação”, conclui Alzira.
Assim como em Pernambuco, a Contraf-CUT está em processo de reorganização do coletivo LGBTQIA+ nacional, que atuará no sentido de cobrar dos bancos e da sociedade mais visibilidade e contratações da população LGBTQIA+, além de outras lutas.

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