Bancários entregam pauta de reivindicações ao Bradesco

O Sindicato e a
Contraf-CUT retomaram nesta sexta-feira, dia 10, o processo de
negociações permanentes com o Bradesco. Durante a reunião, os
representantes dos funcionários entregaram ao diretor de RH do
banco, José Luiz Rodrigues Bueno, a pauta de reivindicações que
contempla, entre outros pontos, melhores condições de trabalho;
mais contratações para diminuir o ritmo intenso de trabalho a que
os bancários são submetidos diariamente; fim das metas abusivas e
do assédio moral; melhor remuneração; auxílio educação; Plano
de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) justo, transparente e
democrático.

Os dirigentes sindicais ressaltaram a
necessidade de que este processo seja encarado como negocial, com a
definição de um calendário temático, de forma a se garantir
avanços em todos os pontos da pauta. Luiz Bueno se comprometeu em
levar o pleito para a direção do banco e a dar um retorno,
inclusive com indicação de calendário.

“Grande parte
da nossa pauta de reivindicações é antiga e já estamos negociando
com o Bradesco há muito tempo. Agora é a hora de a empresa deixar a
ganância de lado e atender as nossas demandas; É vergonhoso que o
Bradesco seja, por exemplo, o único banco que não oferece um
auxílio educação para seus funcionários. Também queremos um
Plano de Carreira, Cargos e Salários digno e transparente, para que
o bancário possa crescer na sua profissão”, comenta a secretária
de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que é funcionária
do Bradesco.

“Os bancários do Bradesco consideram
perfeitamente possível que o banco atenda as reivindicações
levadas à mesa”, afirma Elaine Cutis, coordenadora da Comissão
de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco. “O banco
precisa mudar sua posição e levar a sério o processo de negociação
com o movimento sindical, para buscar soluções de fato para os
problemas dos bancários”, sustenta.

Durante a reunião,
os representantes sindicais destacaram a intenção de se iniciar os
diálogos com debates sobre assédio moral e melhorias no plano de
saúde. Aproveitaram ainda para requerer o agendamento de uma reunião
de avaliação do programa de combate ao assédio moral. O objetivo é
apurar se o programa está sendo cumprido com rigor em todo o
país.

Confira as principais reivindicações:

  • Igualdade de
    oportunidades

  • Melhorias no plano
    de saúde;

  • Treinet no horário
    de trabalho e sem pressão;

  • Auxílio Educação;

  • Implantação do
    PCCS – Plano de carreiras, cargos e salários;

  • Livre acesso do
    sindicato aos locais de trabalho;

  • Garantia dos
    direitos dos trabalhadores lesionados, afastados do trabalho e ou
    quando do seu retorno;

  • Respeito ao
    direito de greve;

  • Investir na
    segurança dos bancários e clientes;

  • Fim do Assédio
    Moral e das metas abusivas;

  • Remuneração
    total;

  • Emprego.

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