Sindicato entrega reivindicações sobre saúde para o Santander

O Sindicato e a
Contraf-CUT retomaram nesta sexta-feira, dia 10, o Fórum de Saúde e
Condições de Trabalho do Santander e entregaram uma pauta de
reivindicações. Trata-se de um espaço de debates com o banco
espanhol, conforme estabelece a cláusula 26ª do Acordo Coletivo de
Trabalho 2009/2011, que é aditivo à convenção coletiva dos
bancários.

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para ler a pauta de reivindicações.

“Temos uma longa pauta
de reivindicações que visa melhorar as condições de trabalho e a
saúde dos funcionários do Santander. Esperamos que o banco negocie
com o Sindicato com seriedade e atenda nossas demandas, mostrando que
a responsabilidade social da empresa não é apenas uma peça de
propaganda”, comenta o diretor do Sindicato, Epaminondas Neto, que
é bancário do Santander.

O Sindicato e o banco acertaram que
todas as demandas apresentadas serão debatidas em reuniões mensais,
no lugar das trimestrais previstas no acordo coletivo, para que os
assuntos pautados sejam discutidos mais rápida e profundamente. A
próxima reunião foi agendada para próximo dia 5 de julho, às
14h.

Fim das metas abusivas – A pauta é formada por 13
pontos e começa pelo fim das metas abusivas. Muitos funcionários
sofrem e adoecem hoje no trabalho por causa da cobrança de metas
excessivas e da prática de assédio moral. A reivindicação é
garantir a participação de todos os trabalhadores na estipulação
de metas e respectivos mecanismos de aferição, estabelecendo-se que
as mesmas serão obrigatoriamente de caráter coletivo e definidas
por departamentos e agências.

Para os bancários, deve ficar
vedado qualquer tipo de comparação entre os resultados obtidos,
seja por agência, região ou ranking, bem como deve ser vedada a
individualização das metas durante sua gestão. Além disso, os
empregados das áreas operacionais das agências não devem ser
submetidos ao cumprimento de metas definidas pela superintendência
comercial ou pela diretoria de varejo.

Saúde –
várias demandas dos trabalhadores do Santander que envolvem o acesso
às políticas e projetos de saúde e condições de trabalho, além
das informações de funcionários afastados ou adoecidos. Os
bancários também querem discutir o programa de reabilitação. Há
pedidos de esclarecimentos sobre as medidas tomadas pelo banco em
relação a funcionários considerados inaptos no exame de retorno ao
trabalho, bem como sobre os casos de funcionários com atestados
médicos (ou com histórico recente de tratamento) após exame
periódico.

Ajuda Social Extraordinária – Outra
reivindicação é a apresentação do funcionamento, critérios e
políticas do programa de ajuda social extraordinária, oriundo do
Banco Real. Foi solicitado o acesso à receita e aos pedidos de
reembolsos aprovados e negados. O objetivo é conhecer melhor esse
programa, a fim de que possa ser mais utilizado pelos funcionários.

Segurança – Na pauta tem ainda reivindicações de
atendimento médico e psicológico aos empregados, bem como às suas
famílias em caso de ameaça ou consumação de assaltos, sequestros
ou outros delitos. Os trabalhadores reivindicam que o banco deve
emitir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) a todos os
empregados que estiveram no local do assalto, consumado ou não, bem
como aos vitimados por sequestro ou extorsão, ainda que não
consumado. Outra demanda é que, após a ocorrência, o
estabelecimento deve permanecer fechado, até que seja procedida
avaliação técnica pelas áreas de segurança e saúde do banco,
com a participação do sindicato local.

Expediente:
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