Esta
quinta, 11, é Dia Nacional de Luta pela Isonomia na Caixa. Essa foi
uma das ações definidas no 3º Encontro Nacional de Isonomia,
realizado no dia 30 de agosto, em Brasília (leia aqui). A ideia é reforçar a
luta pela igualdade de direitos entre os novos (admitidos depois de
1998) e os antigos empregados da Caixa.
Durante
a Campanha Nacional deste ano, os representantes dos empregados da
Caixa farão discussões e atividades específicas sobre a isonomia
paralelas às mobilizações com os temas gerais. “Percebemos que era
importante mudar a estratégia”, explica a secretária de
Comunicação do Sindicato, Anabele Silva, que também é empregada
do banco.
Nas
negociações, a Caixa tem se negado a atender as reivindicações de
isonomia. Anabele destaca que alcançar a isonomia entre todos os
empregados é uma questão urgente, pois muitos que ingressaram no
banco antes 1998 estão se aposentando, o que torna a equiparação
de direitos ainda mais difícil.
Atividades desta quinta – O
Sindicato fará visitas a agências da Caixa, no Recife, para
conversar com os bancários sobre o tema e avaliar a disponibilidade
deles para participar das mobilizações.
A
secretária de Bancos Públicos do Sindicato, Daniella Almeida,
relembra que o Encontro Nacional foi muito importante para reaquecer
a luta pela igualdade de direitos na Caixa.
“Aprovamos
a criação de um calendário permanente de luta, que prevê
encontros estaduais, regionais e nacionais durante o ano inteiro.
Também decidimos aumentar a pressão sobre o Congresso Nacional,
onde tramita o projeto de lei 6.259/2005, que prevê isonomia entre
os empregados da Caixa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da
Amazônia”, conta a dirigente.
Histórico – A
luta pela isonomia começou no final dos anos 90, quando o presidente
Fernando Henrique Cardoso retirou uma série de direitos dos novos
empregados da Caixa e dos demais bancos públicos, visando à
privatização dessas empresas.
“Ao
longo da última década, reconquistamos a grande maioria dos
direitos retirados pelo governo FHC. Na Caixa, hoje, só faltam
garantir a volta do Adicional por Tempo de Serviço (ATS), conhecido
como anuênio, e a licença-prêmio”, ressalta Daniella.