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Para
marcar o
Dia
da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e
o Dia Nacional
de Tereza de Benguela, líder quilombola do século 18 que lutou
contra a escravidão da comunidade negra e
indígena, celebrado
no dia 25 de julho, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco
realizará a live “Desafios da Mulheres Negras: na política, no
sistema financeiro e na juventude”. A transmissão ao vivo acontece
neste sábado (25), às 16h, no canal do YouTube/tvbancariospe.
A
secretária da Mulher o Sindicato, Eleonora Costa, será a mediadora
da
live, que terá como convidadas outras duas
mulheres negras: Suzi Rodrigues, presidenta licenciada do Sindicato
dos Bancários de Pernambuco e socióloga, e Iyalê
Tahyrine,
militante
do Levante Popular da Juventude, licenciada em História e
comunicadora popular.
“Vamos
trazer um debate reflexivo para fortalecer as organizações voltadas
às mulheres negras e suas diversas lutas. Esta é também uma
homenagem à
Tereza de Benguela,
uma das principais mulheres negras, símbolo de resistência e
importantíssima liderança na luta contra a escravização”,
destaca a secretária da Mulher do Sindicato, Eleonora Costa.
Apesar
de corresponder a 53% dos brasileiros, a população negra ainda luta
para eliminar desigualdades e discriminações. Mesmo
sendo a maioria, está sub-representada no Legislativo, Executivo,
Judiciário, nos
altos cargos das empresas,
na mídia e em outras esferas. Em se tratando do gênero, o abismo é
ainda maior.
“As
mulheres negras precisam de condições objetivas de oportunidades
para garantir a presença de mulheres negras na política e nos
postos de decisão no mercado de trabalho. Por isso, enegrecer a
política é fundamental para o desenvolvimento de políticas
públicas de promoção da igualdade de oportunidades e de reparação
à população negra”, destaca a presidenta licenciada do
Sindicato, Suzi Rodrigues, que é uma das convidadas.
As
demandas do movimento social negro passaram a fazer parte da agenda
política, a partir do governo ex-presidente Lula. O
Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), por
exemplo, foi um avanço importante. Mas, diante da conjuntura atual,
com o governo Bolsonaro, há um processo de desmonte das políticas
de promoção da igualdade racial.