O dia 18 de agosto será um dia de luta marcado pela mobilização de trabalhadores e trabalhadoras de várias categorias profissionais em todo o país, inclusive os bancários, em apoio à greve de servidores federais, estaduais e municipais, por emprego e direitos. No Recife, o ato terá concentração às 15h, no Parque 13 de Maio, Boa Vista.
Com paralisações, panfletagens e atos públicos, as centrais sindicais organizam as atividades contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa, que destrói o serviço público do Brasil e ataca os servidores é de todos os brasileiros. Unidos, todos vão lutar também contra os demais ataques do governo Bolsonaro à classe trabalhadora.
A PEC 32 acaba com a estabilidade dos servidores e, por isso, ameaça o funcionamento dos serviços públicos, em especial os que mais a população necessita como saúde e educação. A reforma Administrativa, portanto, atinge todos os trabalhadores.
No sistema financeiro a luta contra o desmonte dos bancos públicos, que vem sendo praticado pelo governo Bolsonaro, e que abre caminho para a ameaça de privatização de instituições como Caixa Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste, também é pauta para mobilizações e se somará às mobilizações do dia 18. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco participará do ato, junto aos trabalhadores das três esferas.
“A PEC 32, da reforma Administrativa também terá impacto nos serviços prestados por esses bancos, que são essenciais ao desenvolvimento do país enquanto indutores das políticas públicas. A política implementada hoje pelo governo Bolsonaro, através da direções dos bancos públicos, é de enfraquecimento do papel social dessas instituições e alinhamento às práticas de mercado adotadas pelos bancos privados. O Brasil e os brasileiros saem perdendo”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura.
A presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, explica que a reforma prejudica diretamente os bancos públicos e, consequentemente, a população por eles atendida. A Caixa Federal, por exemplo, foi a responsável pelo acesso ao auxílio emergencial por mais de 69 milhões de brasileiros no ano passado. Para ela, a reforma Administrativa é mais uma ameaça ao emprego na categoria, “mas também compromete o desenvolvimento econômico do país”.